Anuário Financeiro 2018 coloca Viseu no topo dos municípios mais eficientes e sustentáveis, diz a autarquia
06.11.2019 |
O Município de Viseu é de “boas contas, paga a tempo e horas, tem reduzido sistematicamente o seu endividamento e tem saúde financeira para investir”. É esta conclusão que a autarquia retira do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2018.
De acordo com uma nota informativa do Município de Viseu, “este documento faz prova disso, ao colocar Viseu no topo dos municípios mais eficientes e sustentáveis”.
“Há verdades incontornáveis e ao contrário daquilo que alguma oposição tem afirmado, as contas do Município não se têm degradado, bem pelo contrário”, pode ler-se na nota.
Segundo o Presidente da Câmara Municipal, Almeida Henriques, “só seria possível ter despesas superiores às receitas se nos tivéssemos endividado ou se estivéssemos a dever a fornecedores, o que não é o caso”.
“O Município de Viseu é um dos 100 mais eficientes do país, está em 38.º a nível nacional nos Municípios de Média Dimensão, e no contexto do distrito de Viseu até subiu de 5º. para 4º. lugar”, constata.
A par disso, o Município de Viseu tem a menor dívida de médio e longo prazo dos últimos 15 anos – reduziu de 22 milhões de euros em 2012 para 11,4 milhões de euros em 2018, isto é, para metade.
Também o saldo de gerência de 2018 é dos maiores dos últimos 14 anos. Cresceu a valores superiores em 2014 (23,6 milhões de euros), em 2015 (28,7 milhões), em 2016 (31,5 milhões), em 2017 (28,8 milhões), e em 2018 (21,2 milhões).
“Com a poupança que foi fazendo, o Município preparou-se para este ciclo de investimento”, enfatiza Almeida Henriques. Foi, de resto, assim em toda a sua história, como se comprova nos anos de 2004 (-15,6 milhões), 2005 (-9,7 milhões), 2006 (-9,2 milhões), 2007 (-13,3 milhões), 2010 (-1,07 milhões), ao nível dos resultados líquidos.
“Pagamos a 17 dias, e é por isso que todos as empresas querem fornecer Viseu”, reforça o Presidente do Município, que destaca um “pormenor” técnico, que espelha a boa saúde financeira da Câmara: “a receita corrente financiou em 2,8 milhões de euros a despesa de capital, princípio de boa gestão, o que significa uma poupança corrente de 2,8 milhões”.