Assinado em Tondela primeiro contrato de empreitada de reconstrução de habitações
07.03.2018 |
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C) assinou esta manhã, em Tondela, o contrato com o consórcio responsável pelas obras de reconstrução das habitações permanentes atingidas pelos incêndios de outubro do ano passado.
Este primeiro contrato de empreitada prevê a reconstrução de 94 habitações, num valor aproximado de 12 milhões de euros.
Durante a cerimónia, que decorreu no Salão Nobre do Município, o secretário de Estado do Desenvolvimento e da Coesão, Nelson de Souza, mostrou-se confiante em relação à brevidade do visto do Tribunal de Contas.
“Temos a certeza de que temos o processo bem instruído e devidamente esclarecido e organizado, tendo nós total disponibilidade para a prestação dos esclarecimentos que eventualmente o Tribunal de Contas venha a pedir”, concluiu.
O governante afirmou ainda aos jornalistas que 20% das habitações que as chamas destruíram em outubro de 2017 na região Centro já estão reconstruídas ou a ser alvo de obras.
De acordo com a presidente da CCDR-C, Ana Abrunhosa, esta é “uma empreitada muito significativa”, que visa a reconstrução total de 74 habitações e parcial de outras 20.
Estas 94 habitações, abrangidas por esta empreitada, são referentes a obras com valores superiores a 25 mil euros. Já as restantes famílias, que fizeram o seu pedido, “terão resposta esta semana”, garantiu. Na CCDR- C deram entrada 174 pedidos de apoio.
O presidente da Câmara de Tondela, José António Jesus, disse também esperar “a maior celeridade” do Tribunal de Contas, “para que se iniciem os trabalhos, quer da elaboração dos projetos, que sempre demorarão algum tempo, onde se procurará ajustar a adequação da edificação e dimensão e expectativas do agregado familiar, quer a construção ou reconstrução de tantas casas que são habitação própria e permanente”.
“Todas estas fases não nos permitem ter tempo para perder um segundo que seja, visando garantir que todas estas obras estejam concluídas, tendencialmente, até ao final do presente ano”, sublinhou.
O autarca quer garantir que “as cerca de 170 famílias que precisam de apoio (das 224 que viram as suas primeiras habitações atingidas pelos incêndios) irão ter, em breve, um motivo de esperança e que voltarão a sorrir”.