Associação de Vila Nova da Rainha continua fechada e decorre investigação da PJ
10.01.2019 |
Um ano após o trágico incêndio na associação de Vila Nova da Rainha, em Tondela, que provocou onze mortos, a instituição mantém-se fechada e ainda decorre a investigação da Polícia Judiciária (PJ) para apurar o que se passou.
Fonte da Diretoria do Centro disse à agência Lusa que “o inquérito, registado no DIAP (Departamento de Instrução e Ação Penal) de Viseu, se encontra ainda na PJ em fase final de investigação”.
Em Vila Nova da Rainha, o destino a dar ao espaço onde ocorreu o incêndio, na noite de 13 de janeiro de 2018, ainda não foi decidido.
“A situação não é fácil, porque fazer no mesmo sítio não é fácil, fazer noutro sítio também não é fácil, mas estamos ainda à espera das decisões”, referiu à Lusa o presidente da Associação Cultural, Recreativa e Humanitária de Vila Nova da Rainha, Jorge Dias.
O edifício esteve apreendido pela PJ até julho e, depois de voltar a ser disponibilizado à associação, Jorge Dias tinha anunciado que o iriam limpar para ficar com melhor aspeto.
“Tirámos a parte maior, mas depois parámos por ali, porque, na realidade, é preciso remover aquilo tudo”, admitiu.
No domingo, passa um ano do incêndio na associação. Nesse dia, o balanço foi de oito mortos e 38 feridos, entre ligeiros e graves, mas o número de mortos aumentou para onze nos dias seguintes.
Jorge Dias contou que, para assinalar a data, às 15:00 de domingo irá realizar-se uma missa de homenagem às vítimas na igreja de Vila Nova de Rainha, seguida de uma romagem ao cemitério.