Boavista voltou aos golos e às vitórias frente ao Tondela
15.12.2018 |
O Boavista quebrou hoje uma série de cinco jogos consecutivos sem marcar e sem vencer na I Liga portuguesa de futebol, ao bater perante o seu público o Tondela, por 2-0, num encontro relativo à 13.ª jornada.
Os golos foram marcados na primeira parte, o primeiro pelo brasileiro Matheus Índio, aos 16 minutos, e o segundo através de Rafael Lopes, aos 34, e em ambos interveio Fábio Espinho.
Com este resultado, o Boavista sobe, para já, ao 12.º posto, com 13 pontos, e o Tondela mantém-se no 17.º, com nove.
As duas equipas partiram para este jogo sob grande pressão, devido à sua classificação e pontuação, e a do Boavista foi a que melhor se adaptou da situação, tendo dominado toda a primeira parte e materializado o seu ascendente através de dois golos construídos no corredor direito com a participação decisiva de Fábio Espinho.
Ultrapassado o primeiro quatro de hora, em que o Boavista arriscou mais e o Tondela se mostrou retraído, Fábio Espinho serviu Rafael Lopes, este cruzou e Matheus Índio inaugurou o marcador, lançando os locais para uma vitória importante.
O Tondela reagiu e, aos 20 e 22 minutos, teve duas situações em que quase marcou, o que só não aconteceu porque na primeira, na sequência de um canto, Moufi cabeceou ao poste esquerdo da baliza de Helton Leite e na segunda o guarda-redes ‘axadrezado’ defendeu para canto o remate de Xavier.
Depois do golo, o Boavista preferiu jogar pelo seguro, apostar numa construção ofensiva paciente e esperar que o Tondela tomasse a iniciativa, mas tal não aconteceu e os visitantes mostraram uma grande passividade e escassa ambição.
A equipa de Jorge Simão manteve a sua aposta no corredor direito para lançar os seus ataques e foi por aí que furou novamente a defesa contrária, aos 34 minutos, e aumentou para 2-0, num lance em que Fábio Espinho cruzou e Rafael Lopes finalizou em grande estilo com um remate de primeira.
Pepa não perdeu tempo e, aos 41 minutos, substituiu João Mendes e Patrick Fernandes por Chicho Arango e Tomané, procurando injetar na equipa outro tipo de atitude.
O jogo baixou muito de qualidade na segunda parte, sucederam-se as faltas e as ‘faltinhas’ e as paragens que só facilitaram a vida do Boavista e evidenciaram a impotência do Tondela para lidar com a ansiedade.
Ainda assim, registe-se que os visitantes pressionaram, criaram algum perigo junto da baliza adversária e o Boavista teve 20 minutos em que perdeu o controlo da situação, passou a ter menos bola e teve de recuar para melhor se defender.
O Tondela manteve o seu ascendente territorial nos primeiros 20 minutos da segunda pare, após o que foi perdendo lucidez e confiança e permitiu ao Boavista respirar melhor e, finalmente, gerir a vantagem conquistada e segurar os três pontos.
Com Mateus, principalmente, e mais tarde também com André Claro, o Boavista recuperou o comando da partida e o Tondela deixou de ser uma ameaça e não mostrou armas para lutar de igual para igual com os boavisteiros.