Centro Hospitalar Tondela Viseu lança novo concurso para remodelação da Urgência
31.07.2019 |
O conselho de administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu (CHTV) vai lançar um novo concurso público, previsivelmente em agosto, para o alargamento e remodelação do seu Serviço de Urgência Polivalente.
Em comunicado, o conselho de administração explica que, depois de “desencadeadas todas as diligências junto das empresas habilitadas à empreitada de fornecimento de obra pública”, estas recusaram o convite para realizar a obra, “de acordo com as disposições previstas no código dos contratos públicos”.
Estas empresas foram contactadas pelo conselho de administração, porque aquela que tinha sido escolhida para realizar a empreitada desistiu.
O conselho de administração compromete-se a realizar as obras de requalificação “assim que estejam sanadas as questões administrativo-legais que permitam o lançamento de um novo concurso público, prevendo-se que tal seja possível durante o mês de agosto”.
Segundo uma notícia avançada pela TSF em meados do mês, “a empresa escolhida para fazer a ampliação do hospital de Viseu esperou tanto tempo que acabou por desistir da obra”.
“Foram dois anos de espera desde a adjudicação, em concurso público, até à autorização do Governo, recente, para avançar com as obras”, referia a notícia.
Baseando-se em duas fontes ligadas ao processo, a TSF explicava que “o problema é que a obra foi adjudicada há dois anos, mas a autorização do Governo para fazer a despesa demorou tanto que as condições de mercado mudaram, diminuindo o interesse das empresas de construção civil, numa altura em que este mercado está em alta e os preços subiram”.
O bastonário da Ordem dos Médicos considerou que a urgência do CHTV é um “corredor com meia dúzia de salas”, no final de uma visita aos serviços hospitalares, realizada no dia 16.
“Precisamos neste hospital de um serviço de urgência novo. Isto que existe atualmente não é propriamente um serviço de urgência, é um corredor com meia dúzia de salas, que nem sequer tem organização, nem condições de trabalho para as pessoas que lá estão, nem condições para os doentes que lá ocorrem”, frisou.