Covid-19: Executivo municipal de Viseu vai passar a reunir por videoconferência
19.03.2020 |
O executivo municipal de Viseu reuniu ontem presencialmente, cumprindo medidas preventivas da propagação do novo coronavírus, como a higienização e distanciamento dos seus titulares, mas equaciona futuramente fazê-lo através do sistema de videoconferência.
Em comunicado, o executivo refere que a reunião ordinária “decorreu sem público, no Salão Nobre”, tendo sido antecipada “no âmbito da gestão do estado de alerta municipal e do Plano Municipal de Emergência ativado na passada segunda-feira”.
Durante a reunião de ontem, o presidente da autarquia, Almeida Henriques, disse aos vereadores que “o município continuará a garantir os serviços essenciais à segurança e bem-estar da população, como sejam os de fornecimento de água e saneamento, limpeza urbana e recolha dos resíduos sólidos urbanos, tratamento de jardins, Bombeiros Sapadores e Policia Municipal, apoio social e informação ao público”.
Está ainda a ser assegurado “o funcionamento de estabelecimentos de ensino para receber os filhos até aos 12 anos dos que cumprem trabalhos indispensáveis no combate à crise: médicos, enfermeiros e profissionais de saúde auxiliar, elementos da proteção civil, GNR, PSP e os trabalhadores do município em funções de permanência”.
Paralelamente, “estão a ser asseguradas as refeições escolares para os mais carenciados, mesmo em período de encerramento das escolas”, acrescenta.
Um dos assuntos que constava da ordem de trabalhos da reunião era a aprovação da adjudicação da empreitada de requalificação do Bairro Municipal (também conhecido por Bairro da Cadeia), no valor de 6,3 milhões de euros e que tem um prazo de execução de 16 meses.
“Este é o culminar de um processo amplamente participado, no qual as 42 famílias que atualmente residem no bairro tiveram uma palavra ativa”, refere a autarquia.
A empreitada prevê a reabilitação de 81 edifícios, sendo 42 para atuais moradores, 30 para colocar a concurso para jovens casais (com renda condicionada), um para alojamento temporário de famílias em risco, um para a Casa da Memória e dois para serviços.