Covid-19: todos os lares de idosos do concelho de Mortágua já receberam a vacina

26.01.2021 |

A vacinação na Santa Casa da Misericórdia de Mortágua teve início no passado dia 21 de janeiro.

No total, foram administradas 252 vacinas, abrangendo utentes e colaboradores das várias valências da Instituição: Unidade de Cuidados Continuados Integrados (UCCI), Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (Lar de Idosos) e Lar Residencial.

No dia 22 de janeiro, a vacinação decorreu no Centro Balmar (Marmeleira) e envolveu 141 pessoas, entre utentes e colaboradores. No dia 23, seguiu-se o Lar da Cruz, envolvendo um total de 58 pessoas, igualmente entre utentes e colaboradores.

A administração da vacina esteve a cargo de pessoal de enfermagem do Centro de Saúde de Mortágua, com o apoio das Instituições.

Estando os Lares integrados no grupo prioritário para a vacinação, as instituições de solidariedade social foram incluídas na programação levada a efeito pelo ACES do Baixo Mondego e no âmbito da política de vacinar todos os Lares até ao dia 24 de janeiro.

O presidente da Câmara Municipal, Júlio Norte, refere que o início da vacinação representa um momento muito esperado pelas Instituições e familiares dos utentes, lembrando que os Lares tem sido o principal foco de preocupação pelo maior risco a que está exposta a população aí residente.

“As Instituições de Solidariedade Social do nosso concelho, os seus responsáveis e todos os profissionais que lá trabalham, têm sido incansáveis, demonstrando uma dedicação, um empenho e esforço notáveis no sentido de proteger os idosos e evitar cadeias de contágio. Têm sido uns verdadeiros heróis, dando o seu melhor, com grande sentido de responsabilidade, cientes que desempenham um papel fundamental na primeira linha de combate a esta pandemia”, sublinha o autarca.

Nesta fase, a vacinação abrange ainda uma percentagem reduzida da população e os chamados grupos prioritários. “Ainda vai demorar alguns meses até que a vacina chegue à restante população e possamos voltar a sentir alguma normalidade no nosso quotidiano”. Por ora, diz, “abre-se uma janela de esperança no combate a esta doença, começamos a vislumbrar uma luz a romper na sombra tenebrosa que tem sido esta malfadada pandemia”.

Júlio Norte alerta, no entanto, que a vacina não significa que a partir de agora podemos relaxar ou baixar a guarda. “Só podemos ficar tranquilos quando for alcançada a tão desejada imunidade coletiva”.

A segunda dose da vacina, que garante a máxima eficácia imunológica (superior a 90%) irá começar a ser administrada a partir do dia 10 de fevereiro.

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