Fábrica que ardeu em Viseu quer retomar atividade “no mais curto espaço de tempo”
21.06.2018 |
A administração da empresa de produtos alimentares congelados Beiragel, de Viseu, que ontem sofreu um incêndio, anunciou que pretende retomar a sua atividade “no mais curto espaço de tempo”.
“Estamos a reunir com entidades locais para avaliar a possibilidade de iniciarmos de imediato a reconstrução do edifício, bem como a reposição de stocks, para permitir retomar a atividade no mais curto espaço de tempo”, referiu num comunicado emitido ao início da tarde de ontem.
Entretanto, a Polícia Judiciária está a averiguar as causas do incêndio.
Em declarações aos jornalistas, Rui Nogueira afirmou que, de acordo com informações que teve, o incêndio terá começado “na parte posterior traseira” da empresa, localizada na freguesia de S. João de Lourosa, junto à Estrada Nacional 231.
“As causas e os motivos estão a cargo da Polícia Judiciária, que já se encontra no local”, frisou.
Segundo Rui Nogueira, o incêndio, que teve início perto das 06:30 de ontem, atingiu “uma área de cerca de três mil metros quadrados, com muito material que logo de início começou a arder com bastante intensidade”.
O responsável referiu que, nessa altura, nenhum dos cerca de 90 trabalhadores estaria dentro da empresa.
A Beiragel foi fundada em 1985. Em 2011, as instalações da sua sede foram remodeladas.
O segundo comandante dos Bombeiros Municipais de Viseu referiu que na fábrica havia muito material inflamável, como “o material da infraestrutura, do telhado, plásticos, embalagens, madeiras e matérias primas”.