Israel venceu 63.ª edição e Portugal ficou em último lugar

13.05.2018 |

Israel venceu ontem, pela quarta vez, o Festival Eurovisão da Canção, com o tema “Toy”, interpretado por Netta, enquanto a canção portuguesa, “O Jardim”, defendida por Cláudia Pascoal e escrita por Isaura, ficou em último lugar.

Israel foi o país que obteve maior pontuação (529 pontos), atribuída pelos espetadores de cada país e pelos júris nacionais dos 43 países que participaram na edição deste ano, embora apenas 26 canções tenham competido na final.

A final da 63.ªedição do Festival Eurovisão da Canção decorreu hoje à noite na Altice Arena, em Lisboa.

O desfile das canções ficou marcado pela invasão do palco por um elemento do público durante a atuação do Reino Unido. Um homem retirou o microfone à cantora SuRie quando esta defendia o tema “Storm”, impedindo-a de cantar durante cerca de 20 segundos.

O ‘invasor’ ainda conseguiu dizer algumas palavras ao microfone, mas acabou por ser retirado por seguranças.

A organização, em comunicado divulgado através do ‘twitter’, lamentou o sucedido e anunciou que o homem se encontra “sob custódia policial”.

Foi dada a possibilidade ao Reino Unido de repetir a atuação, mas a delegação inglesa decidiu não o fazer “por estar extremamente orgulhosa da atuação” e considerar não haver “razão absolutamente nenhuma para apresentar a canção novamente”.

Durante a final, atuou o vencedor do ano passado, Salvador Sobral, primeiro a solo, acompanhado ao piano por Júlio Resende, para apresentar ao vivo o seu novo ‘single’ “Mano a Mano”.

Depois, Caetano Veloso juntou-se à dupla em palco, para cantar com Salvador Sobral “Amar pelos Dois”, tema que valeu a Portugal no ano passado a primeira vitória no concurso.

Pelo palco da Altice Arena passaram ainda as fadistas Ana Moura e Mariza, a dupla Beatbombbbers, campeões mundiais de ‘scratch’, e ‘Som de Lisboa’, que junta Branko, Mayra Andrade, Sara Tavares, Plutónio e Dino D’Santiago.

A assistir à final esteve o primeiro-ministro, António Costa, e os ministros da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, das Finanças, Mário Centeno, e da Administração Interna, Eduardo Cabrita.

Portugal, por ser o país anfitrião, teve entrada direta na final, bem como Espanha, Reino Unido, Alemanha, Itália e França, os países que contribuem com mais verbas para a União Europeia de Radiodifusão (EBU, na sigla em inglês), que organiza o concurso, ficando assim isentos das semifinais.

A organização estimou previamente que cerca de 200 milhões telespetadores assistiriam à final.

A 63.ª edição do Festival Eurovisão da Canção tem um orçamento estimado entre os 19,7 milhões e os 20,1 milhões de euros e é a mais barata desde 2008, segundo a organização.

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