Município de Viseu quer mais e melhor segurança pública em pontos críticos do concelho
05.05.2017 |
O Presidente da Câmara Municipal de Viseu, Almeida Henriques, reúne na próxima segunda-feira com a Ministra da Administração Interna. Em cima da mesa vão estar temas relevantes na promoção da segurança pública do concelho.
Apesar de Viseu ser um concelho seguro para viver, com baixos índices de criminalidade, a Câmara Municipal espera no entanto ver reforçadas medidas de segurança em pontos críticos , que garantam uma reposição urgente da perceção de um território seguro e de níveis elevados de proteção de pessoas e bens.
Em particular, serão apresentadas apreensões relativas a fenómenos de insegurança no Bairro e zona de Paradinha, na União de Freguesias de Repeses e São Salvador, e às lacunas sentidas pela população numa presença policial dissuasora, vigilante e atuante.
Será também manifestada forte apreensão relativa à falta de efetivos da Polícia de Segurança Pública (PSP), assumida já publicamente pelo respetivo comando, para as funções regulares de vigilância e combate à pequena criminalidade na cidade.
“O Município não abre mão de continuar a dispor de um concelho seguro e atrativo”, defende o Presidente da Câmara, Almeida Henriques. “Não desejamos nem aceitamos que alastre um sentimento de insegurança que é típico do modo de vida de bairros problemáticos das grandes cidades, mesmo que tal se confine a focos pontuais e muito delimitados do concelho”.
Por outro lado, o Presidente da Câmara apresentará também pessoalmente ao Governo a sua apreensão quanto ao facto de ter a autarquia assumido encargos financeiros diretos para assegurar a disponibilidade de brigadas e o funcionamento de turnos de patrulhamento no Centro Histórico de Viseu.
Como tornado público, o Município contratou em Abril passado um serviço gratificado da PSP de modo a ver colocado no terreno uma equipa de agentes que assegure a vigilância de segunda-feira a sábado, entre as 22H e as 2H da manhã, e aos domingos, entre as 20H e as 24H. Este reforço representa um custo mensal de 3000 EUR ao Município.
Este policiamento adicional, iniciado a 3 de Abril, acresce ao Contrato Local de Segurança anteriormente firmado com o Município, para o funcionamento de um 2º turno de vigilância na zona antiga da cidade, com ação entre as 18H e as 24H de segunda a sexta-feira.